Celebrações no Memorial da Igualdade pelo Dia de Finados
O Dia de Finados está sendo marcado por homenagens e visitação aos cemitérios de Macaé. Até às 17h, a expectativa é que o Memorial da Igualdade receba uma média de 3 mil visitantes. O espaço localizado no bairro da Virgem Santa também ficará aberto neste domingo (3), das 8h às 17h. Macaé conta com um total de 17 cemitérios, que funcionam na área central e na região serrana.
Para a data de Finados, a Prefeitura de Macaé reforçou a manutenção dos cemitérios, e com isso foi montada uma força-tarefa, que segundo a secretaria adjunta de Cemitérios Públicos, conta com a atuação das secretarias de Saúde, Mobilidade Urbana, Guarda Civil Municipal, Meio Ambiente, Serviços Públicos. Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental e Saúde (Cevas) e Iluminação Pública.
“O movimento no Cemitério da Igualdade começou na última sexta-feira (1 de novembro). Sempre buscamos acolher as famílias que estão deixando as pessoas que amam e o atendimento humanizado para receber os visitantes é nossa prioridade”, ressaltou a secretária adjunta de Cemitérios Públicos, Aline Gonçalves.
No Memorial da Igualdade foram realizadas neste sábado (2) celebrações com missa campal ministradas pelo Padre Gustavo Cinne, e a das 11h, pelo Vigário Episcopal do Vicariato Litoral da Diocese de Nova Friburgo, Padre Gleison Lima, que exerce o seu ministério na condição de administrador paroquial e pároco da Paróquia Santo Antônio, que faz parte da Forania II (Vicariato Litoral) da Diocese de Nova Friburgo/RJ.
Além do Memorial da Igualdade, receberam a força-tarefa: o cemitério do bairro São José do Barreto; os três cemitérios no bairro Imbetiba, São João Batista, Rosário e Santíssimo, e os localizados na Região Serrana de Macaé, Trapiche, Córrego do Ouro e Frade.
Missas
As duas missas foram marcadas por emoção e reflexões. O padre Gleison Lima pontuou que o Dia 2 de Novembro é de saudades , mas deve ser de reflexão quanto a três pontos essenciais.
“Dois de novembro é uma data muito especial, e por isso o primeiro ponto que merece atenção é a oração para pedir a Deus pelos que se foram. O segundo ponto é a gratidão por aqueles que fizeram parte da nossa história, por isso existem homenagens como flores para destacar o amor e o zelo. Já a terceira reflexão é quanto ao aprendizado, pois com certeza aqueles que não estão mais entre nós tinham qualidades e defeitos, que nos ajudam a refletir para seguir nosso caminho”, citou.
O padre também relembrou que “o 2 de novembro, não deve ser apenas de tristeza, porque, especialmente para os cristãos, a vida não nos é tirada, mas transformada. A esperança da vida eterna nos anima a rezar por aqueles que já faleceram e, ao mesmo tempo, olhar para a nossa vida e lutar para chegarmos na eternidade também”, ressaltou o padre Gleison.
Dia do Coveiro
Além de tratar do reforço da manutenção dos cemitérios, a Secretaria Adjunta de Cemitérios Públicos também promoveu nesta sexta-feira (1º de novembro) roda de conversa e café coletivo com os funcionários para homenagear o Dia do Coveiro. De acordo com a secretária, Aline Gonçalves, o momento foi de agradecimento ao profissional, que demonstra que a função é mais do que tratar de manutenção dos túmulos, sepultamentos e até mesmo exumação , mas sim ter adaptabilidade, respeito diante da situação que envolve a perda de um ente querido.
Envolvendo tabus, a profissão do coveiro também desperta curiosidade tendo em vista que eles têm como ambiente de trabalho justamente o cemitério, local onde se expressam os mais variados tipos de sentimentos, como tristeza, dor, saudade e até mesmo paz e tranquilidade. “ O reconhecimento ao coveiro é essencial e merece visibilidade. Trabalhar no momento em que as pessoas estão tristes requer empatia e acolhimento. Fizemos questão de agradecer a cada um dos coveiros, que puderam compartilhar suas histórias e anseios da profissão, que requer cuidado, zelo e saúde mental”, pontuou a secretária adjunta de Cemitérios Públicos, Aline Gonçalves.