Orquestra Popular de Macaé celebra 122 anos de nascimento de Benedicto Lacerda

Foto: Ana Chaffin/ Moisés Bruno

Com um repertório de sambas, choros e maxixes do início do século XX, obras que formaram as bases da música brasileira, se apresentou nesta quarta-feira (12) a Orquestra Popular de Macaé (OPM), no Centro da cidade, em homenagem a Benedicto Lacerda. O repertório foi exclusivo de arranjos do Pixinguinha, um dos principais parceiros musicais de Benedicto. Na sexta-feira (14) será celebrado os 122 anos de nascimento do ícone da cultura brasileira.

Participaram da apresentação desta quarta-feira cerca de dez músicos, entre professores e alunos da Emart.

“A contribuição de Benedicto Lacerda para a música brasileira vai além da própria música. Benedicto foi um dos pioneiros na luta dos músicos por direitos autorais, o que permitiria a profissionalização do músico e do compositor de música popular”, avaliou o maestro Bruno Py, regente da Orquestra Popular de Macaé.

Segundo o regente, o papel fundamental do projeto é o resgate cultural através de um repertório de músicas e gêneros musicais que dificilmente seriam lembrados nos dias de hoje.

A Secretária de Cultura Waleska Freire destacou a importância da apresentação da Orquestra Popular de Macaé em local público.

“Hoje, celebramos a rica tradição musical que o Brasil nos oferece e a relevância de Benedicto Lacerda, que encantou com sua arte e lutou pela valorização dos direitos dos músicos. Eventos como este fortalecem nossa identidade cultural e ressaltam o papel fundamental da música na formação da nossa sociedade”, assinalou.